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EUA são os maiores terroristas do planeta

tttttttUm estudo feito pela KGB que tivesse avaliado os resultados de todas as grandes operações terroristas que o Kremlin tivesse comandado ao redor do mundo, como parte do esforço para descobrir o que levou cada ‘acção’ dessas ao sucesso ou ao fracasso, e estudo que, no final, concluísse que, desgraçadamente, actos terroristas raramente dão certo e de tal modo tendem a ‘dar errado’ que, hoje, seria muito mais recomendável [o Kremlin recomendando!] repensar a política e as vias políticas, em vez de fazer  terrorismo.

O estudo começa citando abertamente as operações [terroristas] dos EUA “de Angola a Nicarágua e a Cuba.” Acrescentemos um pouco do que o jornal omitiu.

Em Angola, os EUA uniram-se à África do Sul no apoio crucial ao UNITA, exército do terrorista Jonas Savimbi, e continuaram a apoiar aqueles terroristas mesmo depois de Savimbi já ter sido completamente derrotado numa eleição livre e cuidadosamente fiscalizada e até depois de a própria África do Sul já ter deixado de apoiar aquele “monstro cuja ânsia de poder trouxe terrível miséria para seu próprio povo” – nas palavras do embaixador britânico em Angola Marrack Goulding, secundado pelo chefe da estação da CIA na vizinha Kinshasa, o qual já alertara que “não foi boa ideia” apoiar o citado monstro, “por causa da extensão dos crimes de Savimbi. Era homem terrivelmente brutal.”

Apesar das operações terroristas extensivas e violentíssimas apoiadas pelos EUA em Angola, forças cubanas conseguiram expulsar do país os agressores sul-africanos, os obrigaram a deixar também a Namíbia que ocupavam ilegalmente, e abriram caminho para a eleição em Angola na qual, depois de derrotado, Savimbi “desconsiderou completamente a avaliação feita por quase 800 observadores estrangeiros que acompanharam as eleições, para os quais as eleições haviam sido livres e justas e continuou a sua guerra terrorista com o apoio dos EUA.

Na Nicarágua, é preciso não esquecer a guerra terrorista de Reagan, que prosseguiu ainda bem depois de a Corte Internacional de Justiça ter ordenado a Washington que cessasse seu “uso ilegal da força” – quer dizer: terrorismo internacional – e pagasse reparação substancial, e depois de já haver projecto de resolução do Conselho de Segurança da ONU conclamando todos os estados (de fato, só os EUA) a respeitar a lei internacional, que foi vetada por Washington.

Mas é preciso reconhecer que a guerra terrorista de Reagan contra a Nicarágua – à qual Bush-pai, “o Bush estadista” – não foi tão destrutiva quando o terrorismo de estado que o mesmo Reagan patrocinara entusiasticamente em El Salvador e na Guatemala.  A Nicarágua teve a vantagem de contar com um exército para enfrentar as forças terroristas comandadas pelos EUA, enquanto nos países vizinhos os terroristas que assaltavam a população eram as forças de segurança armadas e treinadas por Washington.

Em Cuba, as operações terroristas de Washington foram lançadas a pleno furor pelo presidente Kennedy, para punir os cubanos por terem derrotado a invasão da Baía dos Porcos comandada pelos EUA.
A guerra terrorista lançada pelos irmãos Kennedy não foi coisa pequena. Envolveu 400 norte-americanos, 2 mil cubanos, uma esquadra privada de barcos rápidos e orçamento anual de $50 milhões, controlado em parte por uma base da CIA que operava em Miami, em violação do Ato de Neutralidade e, presumivelmente, violando também a lei que proíbe operações da CIA dentro dos EUA. As operações incluíram bombardeamento de hotéis e instalações industriais, afundamento de barcos pesqueiros, envenenamento de rebanhos e de plantações, contaminação de estoques de açúcar exportados, etc. Algumas dessas operações não foram especificamente autorizadas pela CIA, mas executadas pelas forças terroristas que a CIA fundara e financiava, diferença que nada significa no caso de ação contra inimigos oficiais.

EUA executou “um ousado ataque com barcos rápidos contra um hotel cubano próximo ao mar, nos arredores de Havana, onde se sabia que se reuniam técnicos militares soviéticos, matando grande número de russos e cubanos.” E pouco depois, continua Garthoff, as forças terroristas atacaram navios cargueiros britânicos e cubanos e outra vez invadiram Cuba, dentre outras acções cuja frequência aumentava no início de Outubro.

Em conclusão os três exemplos considerados na matéria sobre o terrorismo norte-americano são só a ponta do iceberg. Mesmo assim, é útil ver esse muito claro e significativo reconhecimento de o quanto Washington é dedicada a operações do terrorismo mais mortífero e destruidor, e do pouco, praticamente nada, que essa ação terrorista dos EUA significa para a classe política, que aceita como normal e adequado que os EUA se apresentem ante o mundo como super-potência terrorista, imune a leis e normas civilizadas.

Felizmente, os norte-americanos foram poupados, e não tiveram de tomar conhecimento dessa informação insignificante.

Fonte: Pravda/Jambakiaxi

 

 

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This entry was posted on 23 de Outubro de 2014 by in Politica and tagged , , , , , , , , , .

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